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Arquitetura para a Saúde

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2 - DOUTRINA DA ARQUITETURA HOSPITALAR


2.3. OS TRÊS PRINCÍPIOS CARDEAIS NO PROJETO DE UM EAS
(ESTABELECIMENTO ASSISTENCIAL DE SAÚDE)


O partido de um EAS e a forma arquitetônica resultante, tem como substrato o conhecimento da teoria da arquitetura como ciência das construções e da composição, e como fundamento o conhecimento da teoria que rege o funcionamento desses estabelecimentos.
Nessa última distinguimos três instruções (ou princípios) que norteiam o processo de projeto e assim são identificados:

A. Primeira instrução, ou o crescimento e a evolução, indo de um mínimo a um máximo em termos da área construída. A escolha e uso de módulos de crescimento revelam-se como apropriada se adotados por projeto, e não transformados em dogmas ou paradigmas.

B. Segunda instrução, ou o reconhecimento da universalidade da lei dos quatro setores, que define os principais âmbitos espaço - formais que constituem a instituição EAS. A saber:

  • Os Serviços Externos
  • A Internação
  • Os Serviços Intermediários
  • Os Serviços Gerais (apoio)


C. Terceira instrução, ou a fixação de proporcionalidade entre superfície construída e superfície livre estabelecendo um padrão que cumpra as funções de unidade. Por exemplo, um número mínimo de leitos.

O conceito já enunciado de espaço de criação contínua se subordina a estes três princípios e já podemos redefini-lo como processo da diferenciação funcional presente (explicitada na evolução do indiferenciado ao diferenciado, em termos funcionais) constantemente nos quatro setores constituintes.

CONCLUSÕES: A estrutura do estabelecimento assistencial de saúde

Sua expressão chave seria a estática do EAS ou EAS em repouso. É o estabelecimento assistencial na prancheta do arquiteto, mostrando a doutrina da implantação, o tipo de edificação, os princípios de composição plástica, e as circulações externas e internas com seus fluxos diferenciados.
As complexas
exigências funcionais foram traduzidas em códigos arquitetônicos que as mostram no projeto do edifício assistencial.

A
doutrina da implantação se expressa na relação do terreno com a volumetria assumida pelas áreas construídas, variando de tipologia horizontal à vertical, com respeito à proporcionalidade entre as áreas cobertas dos diversos setores.

Os
recursos da composição - simetria, semelhança e ritmo entre outros, aplicados na etapa de projeto e posterior execução, se revelam como linguagem arquitetônica própria, que identifica um prédio assistencial de saúde como tal.

Em resumo, o processo de projeto tem como fundamento, conseguir a
funcionalide técnica da solução e a beleza dos espaços criados, visando como objetivo final a utilidade plena do EAS como instrumento terapêutico de primeira magnitude.

Como arquiteto, as premissas que tenho presente para projetar um estabelecimento destinado à recuperação plena da saúde, são:

  • PROJETAR ESPAÇOS PARA CURAR

..........de

  • CRIAÇÃO CONTÍNUA

..........com atributos de

  • FLEXIBILIDADE E CAMBIO

..........que suportem

  • CRESCIMENTO FÍSICO

..........e possam incorporar

  • TECNOLOGIA

..........para o qual devo diferenciar os

  • ESPAÇOS DUROS

..........dos

  • ESPAÇOS BRANDOS

..........definindo como principais

  • A FUNÇÃO MÉDICA

..........e

  • A FUNÇÃO PACIENTE




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